Brinde Cantado à Liberdade
Catarina Peixinho piano
Leonor Barbosa de Melo soprano
Com a participação da actriz Cláudia Carvalho
O vinho, a música e a liberdade são os pilares do concerto. A harmonização dos três é conhecida, celebrada e encorpada pela colheita dos que a viveram/vivem. Serão interpretadas obras que cantam o «Abril de vinho e sonho» (Manuel Alegre), num generoso leque de reportório, maioritariamente clássico, cuja música a própria videira aprecia, confirmando que a relação entre vinho e música é mutuamente benéfica e profícua. Na década de 60, um alegado brinde à liberdade entre dois estudantes de Coimbra inspirou um bastião pela paz que procurava unir o que se desagrega (va). É um gesto simples (mas muito simbólico), que vai unir taças e vontades em palco, com um brinde cantado à liberdade.
Convento São Francisco (Sala D. Afonso Henriques)
Domingo 18h00
8,00€ (geral)
6,00€ (estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo de 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música)
Reservas: bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00), 239 857 191 ou bilheteira@coimbraconvento.pt
*MOMENTO DE DEGUSTAÇÃO APÓS O RECITAL COM VINHOS TERRAS DE SICÓ
CATARINA PEIXINHO, é professora de piano e pianista acompanhadora no Conservatório de Música de Coimbra e membro do «Quintetango». Como pianista acompanhadora tem participado em diversos concursos como o Concurso Internacional Cidade do Fundão, Concurso Internacional de Cordas Artur Fernandes Fão, Concurso Jovem.com e Prémio Jovens Músicos. Tem colaborado como pianista com a cantora Carla Caramujo, tendo sido convidada para representar Portugal no Festival de Música de Mérida (México), e com o violetista Jorge Alves. É licenciada em Ensino da Música (Piano) pela Universidade de Aveiro, onde estudou com Álvaro Teixeira Lopes. É, também, licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra Ao longo do seu percurso, estudou com os pianistas Tânia Achot, Vitali Dotsenko, Alexei Eremin e Jaime Mota, tendo realizado masterclasses com os pianistas Vitalij Margulis, Edson Elias e Vladimir Viardo.
LEONOR BARBOSA DE MELO, licenciada e Mestre em Canto e Performance Musical pela Universidade Católica (orientada por António Salgado e Sofia Serra), a soprano conimbricense já integra no seu currículo a participação em vários concertos a solo com orquestras e agrupamentos musicais nacionais (Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica do Porto, Remix Ensemble, Orquestra do Norte, Orquestra de Guimarães, Orquestra Barroca da Casa da Música, Orquestra Inês de Castro, entre outros) e sob a batuta de maestros de excelência como Joana Carneiro, Laurence Cummings, José Eduardo Gomes, Pedro Neves, Stefan Blunier, Martin André, entre outros. Estreou mundialmente o integral das Canções Profanas para canto e piano de Manuel Faria e «Torga», de Leonor Abrunheiro. Participou ainda em diversas gravações de CD (com o Remix Ensemble, a Capella Duriensis, a Filarmónica União Taveirense e a Orquestra Inês de Castro). Obteve o primeiro prémio do concurso da Academia do Fundão, em 2017, o 3.º prémio ex-aequo do concurso de canto da FRP, em 2013, entre outros. A par da sua carreira a solo, é cantora residente do Coro Casa da Música desde 2011 e trabalha na área da direcção coral como Maestrina do Coro Infanto-Juvenil Coimbra Cantat e ensaiadora do naipe dos sopranos do Coro Sinfónico Inês de Castro
VINHOS TERRAS DE SICÓ
A sub-região Terras de Sicó pertence à Indicação Geográfica Beira Atlântico. Criada em Fevereiro de 1992, é constituída por 12 produtores certificados, numa região que se reparte por sete concelhos: Ansião, Alvaiázere, Condeixa, Penela, Soure, Pombal (Freguesias de Redinha, Vila Cã e Pelariga), Figueiró dos Vinhos (Freguesia de Aguda) e Miranda do Corvo (Freguesia de Lamas). Uma área imensa onde a paisagem prende o olhar a cada momento. Os rebanhos de ovelhas e cabras que produzem o queijo Rabaçal, as flores que fazem nascer o mel de Sicó, o verde das oliveiras e nogueiras de onde provém o azeite e as nozes e os rendilhados das vinhas velhas podadas em taça, a contrastar com o moderno vinhedo já aramado, de onde surgem os tão únicos Vinhos Terras de Sicó.
Com o apoio de VINISICÓ – Associação de Produtores